Ivie Less...

----------estou indo para uma coisa que pode doer mais do que já está doendo em mim. Não importa. Mesmo doísa estou tentando apertar o peito para não deixar escapar a dor que o livro me pôs. Será que foi o livro que fez eu me doer toda assim ou foi o livro que acordou uma uma dor que já doía aqui? Agora eu  sei que tem livro que esvazia da gente o que a gente pensava que tinha. E se despeja como uma enchente de palavras com ponta, uma porta fechada, estou indo sem parada para uma porta, uma porta fechada, estou indo sem ir. Mas o medo qu eu tenho não é a minha dor maior. Não, não é coragem que me falta para abrir a porta da diretoria deste colégio e entrar. É cuidado, cuidado para não tropeçar num degrau e quebrar a minha descoberta no chão. Vou entrar, em algum momento eu vou atravessar asta porta feito uma lâmina de sol. Só assim, só  assim eu posso ser a luz mais iluminada dessa enorme catedral. Preciso entrar dura e direita como uma arma engatilhada para eles. Eles mentem e, se eu não for o tiro mais preciso que alguém já pôde ser, a mentira deles fica sendo a minha verdade. Toda a escola é uma mentira que soa ameaçando. E depois eu cheguei a um ponto que não posso chegar antes nem depois da minha vida. Tenho que ser a bala e o revólver apontados para as pessoas que estão dentro desta sala e decidem o destino das outras pessoas. Díficil é que não sei como eles estão. Sentados? Em pé? Devem estar num cilma de julgamento e a minha entrada pode ser a hora mais exata da minha vida. Ou a hora mais fatal. Basta eu errar o erro que está dentro de mim e adeus invasãoo. E este erro é tudo o que eu tenho, é a única segurança que me garante em desafio. Por isso estou vivendo uma espera que parece um desvão na minha corrida para o mundo.

            Me ajude, alguém precisaa me ajudar porque não posso ficar parada dentro de uma viagem.